Não esqueci. Não. Aliás, a cada passo sou assaltada por recordações inoportunas só que desta vez não se apoderam da mente nem apertam o coração. Elas simplesmente existem e é impossível apagar na totalidade algo que tenha acontecido com uma intensidade colossal.
Por esta altura ando na minha própria descoberta, estou a testar os meus limites e esperar para ver até onde posso ir. Agora que as correntes foram quebradas deixando-me ir ao ritmo do vento e caminhando na minha própria melodia que componho em cada gesto: sou eu que vivo por mim em função de nada e para já, estou bem assim.